Este Blog foi criado durante a participação da Ana Carolina no Concurso da TVI 'Uma Canção Para Ti' em 2009. Visite também o Facebook da Ana Carolina
Herman José apadrinha a Ana Carolina, o João Carvalho e a Patrícia Belém.
SERAFIM SAUDADE
Carlos Paião
Serafim, Serafim Saudade
Aqui estou e na verdade sei que sou o que sonhei
Serafim, Serafim sou eu
Trago comigo o que é meu, este nome que criei
Serafim, Serafim aos molhos
A saudade nos meus olhos em mil lágrimas de prata
Serafim, Serafim artista
Da rádio, Tv-disc e da cassete pirata
Serafim é o meu nome
Já passei fome, já passei fome
Suportei tortas ofensas
Tive doenças, tive doenças
Dava um livro a minha história
Mais inglória, mais inglória
Numa estrada de amargura
Minha vida uma aventura, tão honesta e meritória
O meu pai fugiu de casa
Com um grão na asa, com um grão na asa
Minha mãe ficou demente
Foi da aguardente, foi da aguardente
Fui viver com uma tia
Que me batia, que me batia
Ainda novo andei nas obras
Entre lagartos e cobras, trabalhando como um cão
Nos momentos de cansaço
Afinava no bagaço e cantava esta canção
Refrão
Vivi num país distante
Fui emigrante, fui emigrante
E lá longe no estrangeiro
Ganhei dinheiro, ganhei dinheiro
Trouxe mais de dois mil contos
Fora os descontos, fora os descontos
E abri um restaurante
Jeitosinho e cativante, onde canto pra vocês
E a Teresa de Bragança
Companheira de confiança, fez de mim mais português
Refrão
Ana Carolina a solo na Final
Oiça lá ó Senhor Vinho
Alberto Janes
Repertório de Amália
Oiça lá ó senhor vinho, vai responder-me, mas com franqueza
Porque é que tira toda a firmeza a quem encontra no seu caminho
Lá por beber um copinho a mais, até pessoas pacatas
Amigo vinho em desalinho, vossa mercê faz andar de gatas
É mau procedimento e há intenção naquilo que faz
Entra-se em desequilíbrio, não há equilíbrio que seja capaz
As leis da física falham e é vertical em qualquer lugar
Oscila sem se deter e deixa de ser perpendicular
Eu já fui, responde o vinho: a folha solta a bailar ao vento
Fui raio de sol no firmamento que trouxe à uva doce carinho
Ainda guardo o calor do sol e assim eu até dou vida
Aumento o valor seja de quem for, na boa conta, peso e medida
E só faço mal a quem me julga, ninguém faz pouco de mim
Quem me trata como água, é ofensa pago-a, eu cá sou assim
Vossa mercê tem razão, é ingratidão falar mal do vinho
E a provar o que digo, vamos meu amigo a mais um copinho
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